Distrito de Portalegre em destaque no Estudo de Competitividade Regional
Portalegre é o distrito onde nível de acompanhamento por parte do governo regional/local a PME’s e empreendedores é melhor. É este o resultado do 2º Estudo Nacional de Competitividade Regional para Pequenas e Médias Empresas, elaborado pela Zaask, em parceria com Universidade Católica Portuguesa. De acordo com o estudo, o distrito de Portalegre contraria a média global dos restantes distritos do país, que consideram o acompanhamento insuficiente.
No que respeita à situação atual das empresas, Portalegre foi o distrito onde se verificou um maior aumento nas receitas das PME’s no último ano (3.63, numa escala de 1 a 5), ficando no segundo lugar na lista dos distritos onde as pequenas e médias empresas apresentam melhor situação financeira.
Os inquiridos portugueses avaliam a evolução das suas empresas de uma forma positiva para o próximo ano. A média global situa-se nos 3.55 e os distritos que ganham maior destaque são, por ordem descendente: Viana do Castelo (3.82), Portalegre (3.75), Região Autónoma da Madeira (3.69), Coimbra (3.68) e Setúbal (3.67). Os distritos que manifestaram maior pessimismo foram: Aveiro (3.33), Faro (3.32), Castelo Branco (3.17), Vila Real (3.00) e Évora (2.91).
De acordo com o estudo das Zaask, o distrito de Portalegre lidera, também, a lista de distritos onde os empresários sentem maior facilidade na contratação de funcionários, seguido de Bragança e Viana do Castelo. Por oposição, Guarda e Beja são distritos que maior dificuldade têm na contratação de recursos humanos.
O estudo revela ainda que pouco mais de ¼ dos inquiridos conhece programas de formação destinados a pequenos empreendedores. A média global do país situa-se nos 2.24, o que corresponde a um acompanhamento insuficiente. Portalegre é o distrito onde a perceção é melhor (3.30, equivalendo a um acompanhamento razoável) e Beja a pior (1.83, correspondendo a insuficiente).
O Estudo Nacional de Competitividade Regional tem questionado milhares de empreendedores locais sobre as políticas públicas regionais que afetam a sua capacidade para iniciar, gerir e fazer crescer um negócio. É o maior estudo contínuo realizado em Portugal sobre as perceções e sentimento dos pequenos negócios no que se refere às políticas regionais.