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Palácio Achaioli
O Palácio Achaioli, datado do século XVIII, é um monumento de arquitetura residencial e barroca. Fundado por João da Fonseca Achaioli Coutinho, foi construído no mesmo local onde se situava a residência da mãe de D. Nuno Álvares Pereira, D. Iria Gonçalves Pereira.
A fachada mantém as linhas geométricas primitivas. As portas e janelas, do piso térreo, têm guarnições de cantaria com molduras e cantos cortados. No andar nobre, num balcão sobre mísula com uma grade de ferro ampla, existem duas janelas com vergas sobrepostas. Entre elas, encontra-se um medalhão com volutas, estando nele representado o escudo esquartelado dos Fonsecas, Sousas, Teives e Acciolis.
Com destaque à elegante escadaria de pedra trabalhada e aos painéis de azulejos policromados que decoram várias salas, as paisagens e cenas campestres representam o gosto de meados do século XVIII.
Neste Palácio operou, durante muitos anos, o Liceu Nacional de Portalegre. Atualmente está instalada a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais.
Palácio Avilez
André de Avilez Juzarte de Sousa Tavares foi o fundador do monumento de arquitetura residencial e barroca, em 1740, pertencendo aos Condes de Avilez.
A fachada guarnecida por cunhais de cantaria denuncia tipicidade e ecletismo. O corpo central evidencia um frontão triangular, com pináculos e ombreiras de rusticado, de influência classizante. Os volumes extremos são coroados por torres de um barroco tardio.
Os dois torreões apresentam janelas e óculos, molduras e decorações de alvenaria. No interior desta casa nobre, existe uma escada com silhares de azulejos azuis e brancos e as suas cortinas, corrimãos em mármore. No salão nobre, destacam-se os brasões de todos os concelhos do distrito de Portalegre. De grande notoriedade são os painéis de azulejo, representando cenas de caça e da vida campestre, típico do século XVIII.
A PSP (Policia de Segurança Pública) encontra-se instalada neste edifício.
Casa Nobre dos Viscondes de Portalegre
Edifício de arquitetura residencial, de feição barroca e de transição para o neoclassicismo, a Casa Nobre dos Viscondes de Portalegre foi mandada construir, nos séculos XVII e XVIII, por Manuel da Costa Juzarte de Brito, fidalgo da Casa Real e governador de Portalegre. No século XVIII, decorreram algumas intervenções. Todavia, mantém-se, até à atualidade, a mesma imagem desde essa época.
De fachada facializada, o edifício apresenta uma porta e janelas que se assemelham a uma boca e olhos, respetivamente. Na fachada principal, apresenta um largo portal com pilastras entre molduras, cujos capitéis servem de suporte a um balcão. Ao centro, observa-se um florão com o escudo da antiga casa dos Costas, Sousas de Arronches, Avilezes e Juzartes.
Em 1870, é criado o título de Visconde de Portalegre, tendo sido atribuído a Francisco da Fonseca Coutinho e Castro de Refoios, que colocou a coroa de Visconde sobre a pedra de armas da principal fachada.
Palácio D. Nuno de Sousa
Fundado por D. Nuno de Sousa, em 1538, o monumento de arquitetura residencial, manuelina e barroca, dos séculos XVI, XVII e XVIII, pertenceu aos Condes de Melo e, posteriormente, aos Condes de Vila Real.
Composto por duas fachadas distintas, sendo a mais antiga virada para a Rua 19 de junho, com data do séc. XVI e quatro janelas de feição manuelina, com decoração vegetalista, o Palácio apresenta também uma janela central, no 2º piso, geminada em arco de volta perfeita, que se inscreve num arco canopial rematado por uma flor-de-lis.
O brasão, barroco, ostenta as armas dos Sousas, Lacerdas, Tavares Correia de Aguiar da antiga casa dos Sousa Tavares e dos Condes de Melo. Nos séculos XVII e XVIII, a fachada voltada para o Largo da Madalena foi ampliada.
Palácio Barahona
De estilo arquitetónico residencial e neoclássico, a construção do monumento iniciou-se no ano de 1800, a mando de João Juzarte Cid. No final do séc. XIX, pertencia ao Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Comendador da Ordem de Cristo, D. Francisco Cordovil Caldeira de Castel-Branco de Barahona, tendo o Palácio ficado com o seu nome.
Na década de 80, do séc. XX, foi adquirido pelo Estado, tendo sido sujeito a obras de reabilitação para Arquivo Distrital (1990-1993), cuja intervenção foi da responsabilidade do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. O Arquivo Distrital abriu ao público em 1993.
De frontaria ladeada por torreões, encimada por uma platibanda com balaústres, e de corpo central proeminente, ladeado por pilastras almofadadas e coroado por um frontão curvo, o Palácio apresenta, para além de um pequeno jardim situado a NE, ao nível do andar nobre, uma fachada com um brasão seiscentista da família dos Mattos.
Antigos Paços do Concelho
Construído em 1632, durante o reinado de D. Filipe IV de Espanha, III de Portugal, o monumento de arquitetura política e administrativa, seiscentista, é exemplo representativo de uma casa nobre do princípio do séc. XVII.
Ao centro do frontão quadrangular com moldura relevada, e que coroa a fachada principal deste monumento, está representado o escudo das Armas de Portugal com as cinco quinas, ladeado por seis castelos, três de cada lado.
As duas lápides existentes apresentam significados distintos, sendo que uma representa as armas da cidade e a outra afirma o culto à Imaculada Conceição, Rainha de Portugal desde o Reinado de D. João IV. O edifício funcionou como Paços do Concelho até ao ano de 2006.
Antigo Seminário
Antigo Seminário Diocesano, com um brasão com as armas episcopais, este é um monumento de arquitetura educativa e barroca, construído no século XVI.
A sua fachada, com elementos característicos do barroco e com alternância de linhas retas e curvas, conferem a este edifício um dinamismo peculiar. Apresenta uma lápide com a inscrição: “Criada que foi pelo monarca D. João III, em 1549 a Diocese de Portalegre neste edifício se instalou o Seminário Diocesano que havia sido fundado por Frei Amador Arrais”.
Em 1765, o Bispo D. João de Azevedo mandou transformar profundamente o edifício. Na primeira metade do século XX, a escola primária normal ocupou o monumento. Nos anos 1959 e 1960, remodelou-se para Museu Municipal, sendo inaugurado em 1961. Em 2010, foi alvo de uma reabilitação global.
Paço Episcopal
Fundado por D. Frei Amador Arrais, 3º Bispo de Portalegre, o Paço Episcopal, de arquitetura residencial, dos séculos XVI e XVIII, foi restaurado e ampliado no século XVIII, a mando do Bispo D. Frei João de Azevedo, sendo que a maior parte da traça primitiva foi absorvida pelas sucessivas ampliações.
O edifício, de três pisos, apresenta janelas que ostentam uma ornamentação entre o naturalista e o estilizado, tendo frontões com rosáceas e paramentos inferiores com molduras e ramos de flores. A porta principal, com pilastras e mísulas trabalhadas, suporta um frontão de volutas e respaldo com as armas prelatícias do Bispo D. João de Azevedo.
No friso, que se encontra sob o frontão, estão esculpidas as palavras “O domus antiqua quam despare domino dominaris. Anno de 1754” – “Ó casa antiga que senhor tão diferente agora vos ocupa. Ano de 1754”.
Palácio Amarelo
Edifício emblemático, de arquitetura residencial e barroca dos séculos XVII, XVIII e XIX, apresenta laivos regionais, como as grades das janelas que sofreram a influência das “rejas” espanholas.
No século XVII, era residência dos descendentes dos Condes de Abrantes, os Rombos de Sousa Tavares. No século XVIII, sofreu alterações, entre as quais a porta principal e a construção do varandim e da janela que se lhe sobrepõe. No século XIX, provavelmente terá sido construído o torreão.
O Palácio é formado por dois corpos, cada um com um brasão. O menor, ostenta as armas dos Rombos Tavares e, o maior, um brasão esquartelado dos Tavares, Ataídes e Carvalhais, das antigas casas dos Rombos Tavares. As fachadas, de dois registos assinalados por friso corrido ao nível do alpendre, onde assenta a grade de ferro forjado lavrado, do século XVII, com recortes, espirais e barrinhas torcidas, apresentam, nos extremos, esferas ou pinhas também recortadas.
Palácio Caldeira e Castel-Branco
Neste monumento de arquitetura residencial, barroca, cultural e contemporânea, construído no século XVIII para residência dos Castel-Branco, destaca-se o portal construído de forma cenográfica, onde está esculpido, num florão, o escudo das armas dos Castel-Branco, com um leão rompante.
Entre outras utilizações mais recentes, o Palácio foi ocupado pelo clube “O Inferno” e o “Clube Republicano”. Em 2001, remodelou-se para o Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino. Guy Fino e Manuel Celestino Peixeiro fizeram tecer as primeiras tapeçarias, com um desenho de João Tavares.
O Palácio apresenta dois núcleos distintos. Um deles, encontra-se situado no piso térreo e inclui a componente histórica acerca da Manufatura de Tapeçarias e dos processos técnicos utilizados. O outro núcleo, instalado no 1º piso, encontra-se reservado à exposição de obras de arte, desde a década de 40 do século XX até à atualidade.
Neste edifício, estão expostas tapeçarias de autores de renome, como Almada Negreiros, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Eduardo Nery, Guilherme Camarinha, Lourdes de Castro, Jean Lurçat, João Tavares, entre outros.
Casa Nobre dos Andrade e Sousa
Casa nobre, do século XVII (conjetural), com seis sacadas entre as quais se ostentam as armas da família. De arquitetura residencial e barroca, foi em tempos o Antigo Grémio. Localiza-se no Largo da Sé.
Casa Nobre dos Barros Castel-Branco
Fundada por Diogo da Fonseca Achaioli, no século XVIII. Adquirido na 2.ª metade do século XIX por Luís Xavier de Barros Castel-Branco. Na fachada são mantidos os cânones das casas nobres barrocas. Funciona, nos dias de hoje, como Turismo de Habitação (Solar das Avencas) e localiza-se na Rua Diogo da Fonseca Achaioli.
Palácio Póvoas
Com pórtico barroco e impotente, faz lembrar os modelos austeros do século XVII sendo, todavia, posterior. Este palácio foi fundado por Álvaro Xavier da Fonseca Coutinho, no século XVIII e apresenta uma arquitetura residencial e barroca. O brasão representa as armas da família Fonseca Coutinho e Póvoas. O edifício situa-se no Rossio de Portalegre.
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