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Uma breve descrição das diversas Igrejas e Capelas pertencentes ao concelho de Portalegre:
Data do século XVI. Sofreu grandes obras de intervenção no séc. XX, que lhe alteraram substancialmente a aparência ancestral.
Sobram o pórtico original e, no interior, algumas esculturas. Dedicada a São Miguel, a Igreja é de interior muito simples, com capela-mor de alvenaria, com altar de dois nichos cada. Entre duas colunas tem dois altares colaterais também de alvenaria.
O púlpito está situado à direita e o batistério à esquerda. Várias sepulturas de granito da região encontram-se no corpo da igreja, entre elas, a de Manuel Dias Calado, do século XVII.
Na capela-mor está uma campa com uma inscrição em parte indecifrável. Possui uma custódia de prata branca do tipo do fim do século. XVII, medindo cerca de 51 cm.
Localização: Rua da Igreja
Arquitetura religiosa, barroca, novecentista e vernacular. De nave única com fachada principal barroca, com remate em frontão contracurvado, ladeado por pináculos nos acrotérios, aletas e portal de granito decorado por trabalhos de massa relevados de caráter barroco vernacular.
Hoje desempenha funções de casa mortuária.
Arquitetura contemporânea do século XX. Alberga no seu interior várias imagens sagradas, salientando-se a da sua padroeira, Nossa Senhora de Fátima.
A população local contribuiu para a construção deste tempo religioso.
Localização: Rotunda Luís de Camões (Vale de Cavalos)
Com contrafortes oblíquos na zona da capela-mor, a Igreja, do século XVI (conjetural), possui uma capela lateral, coberta por cúpula hemisférica e lanternim.
Localização: Rua do Espírito Santo
De arquitetura religiosa, renascentista, popular e vernácula, esta é uma Igreja paroquial de três naves e cabeceira retangular, abobadada, dos séculos XVI, XIX e XX. Arcos de volta perfeita da nave sustentados por colunas lisas, formas despojadas e linhas simples próprias da arquitetura renascentista. Situada à entrada a vila muralhada.
Localização: Largo da Igreja
Dos séculos XV e XVIII e de arquitetura religiosa, renascentista, barroca e vernácula. Edifício religioso mais antigo da vila.
Com construção arruinada, de planta longitudinal, nela podem apreciar-se contudo bons vestígios do seu antigo valor artístico: desde o arco da capela-mor, com impostas decoradas, a restos de pinturas murais, representando cenas da vida do primeiro Papa. A imagem gótica em mármore (séc. XV) de São Pedro era o seu ex-libris; hoje no altar de São Miguel na Igreja Matriz.
Localização: Encosta do Monte de Santana
Fundada pelo Bispo Frei Amador Arrais, data dos séculos XVII e XVIII.
Arquitetura religiosa, maneirista, barroca, popular e vernácula. Edificada entre finais do séc. XVI e princípios da centúria seguinte, no decurso de um pedido dos moradores ao Bispo de Portalegre.
É um edifício de pequenas dimensões, modificado no séc. XVIII. No interior existe um único retábulo de alvenaria pintada. Guarda o espólio escultórico de outras igrejas da paróquia. Desde 1925 desempenha as funções de igreja paroquial.
Localização: Rua do Mártir Santo
Situa-se num local com abundantes vestígios romanos. Alguns elementos ainda visíveis indicam que o templo original terá sido visigótico ou moçárabe, reconstruido depois da Reconquista Cristã.
A igreja está em ruínas desde a década de 1920, apesar de ser sede da paróquia de Fortios.
No seu interior, reveste-se de grande importância o retábulo fingido da capela-mor, em pintura mural. Merecem ainda menção dois retábulos de alvenaria.
Localização: Junto ao Cemitério
O santuário do Senhor Jesus dos Aflitos localiza-se na freguesia de Fortios, entre Portalegre e Crato, em cenário rural. Consiste num conjunto constituído por igreja rodeada pelas casas dos peregrinos, ermida, estábulos, muro e adro com fonte, pontuado por plátanos de grande porte. Trata-se de um importante santuário de peregrinação que atrai devotos de toda a parte.
As construções finais apontam para o ano de 1845. A fachada é caiada de amarelo e branco, como dita a tradição arquitetónica alentejana. É no altar-mor, em oratório envidraçado que se pode ver a primitiva imagem do Senhor dos Aflitos. À direita a imagem de S. Paulo e à esquerda a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Os altares laterais são dedicados, o do lado direito a S. Pedro de Alcântara, ladeado pelas imagens de Santo António e de S. Francisco de Assis. Junto a este altar, uma pintura a óleo representando o Senhor Crucificado. O altar do lado esquerdo é dedicado a S. João Baptista, ladeado pela imagem da Virgem Maria e de S. Francisco Xavier. Também junto a este, pintura a óleo com Senhor Crucificado, com o titulo de Senhor da Pobreza, como se pode ler no mesmo.
No interior da igreja, datada de 1795, encontra-se uma grande balança onde as pessoas que vinham à romaria pesavam o trigo.
Conta a lenda que alguém desenhou no tronco de uma azinheira a imagem de Cristo e por baixo o seguinte letreiro: “Senhor Jesus dos Aflitos”. Tal facto bastou para que a fé ali se desenvolvesse. Os romeiros começaram a deslocar-se ao local, em carroças enfeitadas de flores e cerejas ou em montadas de albarde ou sela. Muitos vinham a pé e chegavam de véspera e havia baile. A romaria tem lugar anualmente, no primeiro domingo de Maio.
Localização: Ermida de Nosso Senhor Jesus dos Aflitos, Fortios
Arquitetura religiosa, quinhentista e popular / vernácula, do século XVI.
Construída ou reconstruida antes de 1565 no lugar de Caiola, tem como orago Sant’lago Menor (hoje confundido com o apóstolo de Compostela).
Igreja de planta longitudinal composta por nave única retangular, capela-mor retangular sobrelevada, sacristia e duas salas de arrumos. Reconstruida e ampliada há poucos anos, com respeito pela aparência vernacular, manteve da edificação anterior a capela-mor e dois retábulos de alvenaria pintada.
Localização: Largo da Igreja
O monumento, do século XVI, é de arquitetura religiosa e renascentista. Adossada à antiga sede da Misericórdia, onde funciona a Escola de Artes do Norte Alentejano (desde a década de 90 do século XX). Foi paróquia na Idade Média, sob a invocação de São João Baptista.
Não tem fachada principal, mas possui dois pórticos laterais de meados do século XVI e a sua nave sustenta-se em arcobotantes, que a ligam a outros edifícios.
Localização: Rua do Comércio
Templo dos séculos XVII e XVIII, de proporções harmoniosas e decoração sóbria, a Capela do Calvário, com planta centralizada em cruz grega e cobertura cilíndrica, demonstra o ideal de perfeição, prescrito pelos tratados de arquitetura renascentista.
De arquitetura religiosa, maneirista e barroca, no seu exterior possui alguns painéis alusivos aos Passos da Paixão. O adro da igreja é um excelente mirante para o centro histórico da cidade.
Localização: Avenida George Robinson
Arquitetura religiosa, de saúde, barroca e rococó. Antiga Igreja de Misericórdia manuelina, reaproveitando elementos de uma anterior ermida de invocação do Espírito Santo.
Da construção inicial, resta o pórtico principal, ogival, ainda do séc. XIII. Antigo Hospital, fundado pelo bispo D. José Valério da Cruz, com fachada cenográfica, adossado à Capela do Espírito Santo, com características barrocas. Passo processional rococó, torre sineira com azulejos hispano-mouriscos de aresta.
Séculos XVI, XVIII e XIX.
Localização: Avenida da Liberdade
Monumento de arquitetura religiosa, maneirista e barroca, da 2ª metade dos séculos XVI, XVII e XVIII e o claustro, do século XVIII, a Catedral é um dos melhores exemplos das igrejas construídas no espírito da Reforma Católica. Reúne o maior conjunto de pintura maneirista de Portugal, perfazendo 96 pinturas, que respondem aos ideais dessa medida tomada no Concílio de Trento.
João III ordenou a sua construção e respetivo adro, em 1553, no local onde existia a antiga igreja de Santa Maria do Castelo. No dia 14 de maio de 1556, iniciam-se as primeiras manobras de construção da Catedral. No final do século XVI, são construídas as torres e a Capela do Santíssimo é pintada. Entretanto, no século XVIII, são feitas remodelações e é construído o claustro. As últimas reestruturações foram efetuadas no século XXI.
O templo é dedicado à Nossa Senhora da Assunção, padroeira da cidade de Portalegre.
Localização: Praça do Município
A Capela de Nossa Senhora da Penha, templo de romaria e ermitério, com extenso escadório que atravessa toda a encosta da serra, para além de ser um excelente mirante sobre a cidade, com 651 metros de altitude, é também um monumento de grande marco religioso e barroco do século XVII.
A Ermida primitiva foi edificada por um ermitão em 1620, tendo sido posteriormente demolida. No seu lugar, foi construída uma capela de invocação a Nossa Senhora da Penha, por vontade de João Zuzarte da Fonseca, corregedor de Portalegre, que ficou concluída em 1635, tendo, anos depois, ficado sob a alçada jurídica dos Padres Agostinhos Descalços.
A fachada, de frontão triangular simples com quatro pilastras e o corpo da igreja, retangular e com capela-mor circular, cuja cúpula tem pinturas que representam a Coroação da Virgem, com os coros angélicos, distinguem esta capela portalegrense.
Localização: Capela da Nossa Senhora da Penha
A Igreja de S. Lourenço, caracterizada pela sua fachada harmónica, é um monumento de arquitetura religiosa, maneirista e barroca, dos séculos XVII e XVIII, pertencendo ao padroado da Ordem de Santiago.
Com corpo central, enquadrado por duas torres nos extremos do edifício, possui, no interior de uma das torres, o sino Roque Amador, que tem mais de 600 anos e que pertenceu à Igreja de Roque Amador de Valência de Alcântara (Espanha). De nave única com teto de abóbada de berço, a Igreja de S. Lourenço detém de um altar-mor de talha dourada, teto com pinturas de motivos eucarísticos e seis altares laterais.
Desde o século XX que os azulejos azuis e brancos, provenientes da Igreja da Misericórdia, revestem totalmente o interior da Igreja, representando passos da vida de Nossa Senhora, que datam dos séculos XVII e XVIII.
Localização: Largo de S. Lourenço
Arquitetura religiosa, barroca e rococó, do século XVIII.
De planta longitudinal escalonada, nave única, capela-mor e sacristia. O frontão pontiagudo da fachada, confere-lhe dinamismo e teatralidade. A decoração insere-se dentro da estética rococó.
Localização: Avenida da Extremadura Espanhola
A Igreja mais recente da freguesia, que data do século XXI. De arquitetura contemporânea, o projeto pertence ao arquiteto Carrilho da Graça.
Composto por uma igreja e por dois edifícios com fins sociais, o edifício prima pela simplicidade de linhas e pelo recolhimento interior.
Localização: Rua Padre Diogo Pereira Sotto Maior
Do século XVIII (conjetural), a Igreja de São Cristóvão é de arquitetura religiosa, barroca, rococó e popular / vernácula.
Construída sobre o Antigo Fortim de S. Cristóvão, o monumento é de nave única abobadada, coro-alto, capela-mor com abóbada de volta perfeita e torre sineira à esquerda da fachada principal. Com recurso a elementos decorativos do rococó, a Igreja funciona como um mirante da cidade.
Localização: Praceta Emílio Costa
As primeiras manobras de construção surgem em 1721. Com uma fachada flanqueada por duas torres sineiras coroadas por cúpulas cónicas e um frontão com óculo ornamentado com trabalho de massa em relevo, a Igreja do Senhor do Bonfim é um monumento de arquitetura religiosa, barroca e rococó, do século XVIII.
De planta retangular, em talha dourada no seu interior, pintura e azulejaria, tem uma só nave, capela-mor e dois altares laterais. Todo o corpo do templo é revestido por um silhar de azulejos azul e branco, com figuração enquadrada por elementos vegetalistas, anjos e arquiteturas fantásticas.
Localização: Avenida do Bonfim
A Igreja de Santiago apresenta uma arquitetura religiosa, renascentista, maneirista e barroca. A sua fachada principal tem um portal de linhas retas, arcos das capelas laterais e triunfal de volta perfeita. O retábulo lateral da Epístola é protobarroco.
O monumento data dos séculos XVI, XVII e XVIII.
Localização: Rua do Carmo
Arquitetura religiosa, rococó e vernácula dos séculos XVIII e XX.
Sede da paróquia do Reguengo. Embora exista património móvel datável dos sécs. XVI e XVII, incluindo uma campa rasa que se encontra na capela-mor, nada na estrutura denuncia uma construção anterior ao século XVIII. Salientam-se: o painel de madeira do século XVI que representa um milagre de Santo António; uma lâmpada de cobre do século XVIII; as imagens de Nossa Senhora dos Remédios, Santo António com o Menino Jesus, São Roque, São João Evangelista, Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora do Rosário e São Gregório.
Localização: Rua da Igreja (Reguengo)
Edifício simples dotado de um alpendre, recente. Tem no interior um altar de alvenaria pintada. Data do século XX (1919).
Localização: Monte Francisco (São Julião)
Sede da Paróquia, foi totalmente reconstruida em 1967, no local da anterior igreja, da segunda metade do século XVI.
No interior, merecem ser destacadas duas esculturas quinhentistas.
Localização: Rua de São Julião (São Julião)
Dos séculos XVI e XVII, apresentando uma arquitetura religiosa, renascentista e popular / vernácula. Foi convento franciscano, fundado no século XVI.
A entrada faz-se por um alpendre com vários arcos de alvenaria.
No interior, destaca-se um púlpito de mármore, quinhentista, além da escultura que representa a padroeira, venerada num retábulo de madeira pintada, barroco.
No adro, merece ser observado um cruzeiro quinhentista, com imagens de Nossa Senhora e de Cristo crucificado.
Localização: Caminho Municipal (Ribeira de Nisa)
Fundada em 1543, a sua aparência atual data de 1770. No interior, merecem atenção o retábulo da capela-mor, com interessantes pinturas sobre madeira de finais do século XVII e a capela lateral, com uma cúpula hemisférica, onde se pode observar um pequeno retábulo maneirista.
Séculos XVI (1543) / XVIII.
Localização: Rua da Igreja (Carreiras)
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