Na Casa Museu José Régio
José Régio é uma personalidade complexa espelhada em obra múltipla: teatro, romance, crítica, conto, novela, poesia …
Chegou a Portalegre para lecionar Português e Francês, no Liceu de Mouzinho da Silveira, em Outubro de 1929. Depois de uma intensa atividade em Coimbra sentiu alguma dificuldade em adaptar-se ao Alentejo.
Do tédio à solidão, a Poesia permite-lhe evadir-se para longe, para mais alto, como “asas para o porvir”, como meio de escapar do labirinto fechado dos dias sempre iguais em Portalegre.
Considera que pela poesia pode ascender-se à Verdade, ainda que seja apenas no fulgor de breves instantes, pois ela é uma representação ou máscara aparente por trás da qual se escondem realidades dificilmente alcançáveis.
A sua poesia é “mais para agir dentro de nós do que para nos subjugar ou vencer” pelo imenso brilho dos seus versos.
José Régio escreveu o seu primeiro caderno de versos, ente os 12 e os 13 anos, intitulado Violetas.
Em 1926, edita em Coimbra, o seu primeiro volume de poesia, Poemas de Deus e do Diabo” com o pseudónimo de José Régio.
Além deste foram publicados mais 11 livros de poesia de José Régio, alguns deles com várias edições.
Escolhemos, para partilhar nesta época de recolhimento social:
“Pequena Fábula para BI” de a Colheita da Tarde
“O Pequeno Super-Homem” da Biografia
“Ter ou não Ter ou os Amigos” da A Chaga do Lado
“Colegial” de As Encruzilhadas de Deus
“Canção de Portalegre” (poema publicado no Jornal A Rabeca em 21 de novembro de 1952)
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