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Cultura em Quarentena | Passeio pelo Património de Portalegre

Castelo / Fortificações de Portalegre

Arquitetura militar medieval, moderna, contemporânea
Época medieval – Castelo e Cerca Urbana
Época moderna – Reforço da cerca medieval
Época contemporânea – Construção da estrutura de madeira e da paliçada panorâmica, recuperação da barbacã e de parte da Cerca Urbana
Época de Construção – Séc. XIII / XIV / XVI / XVII / XIX / XXI

A Porta de Alegrete e a Cerca Urbana, já existiam em 1274.
Em 1299, foram concluídas as muralhas, tendo sido remodeladas a Torre de Menagem e a Alcáçova, e iniciou-se a construção de uma segunda cerca com 12 torres e 8 portas.
No princípio do séc. XIV, D. Dinis ordenou a reconstrução e ampliação das fortificações.
Da primitiva construção, dos séculos XIII e XIV, e das suas duplas muralhas, só existem de pé alguns panos de muros e três torres. Possui muralha sub – circular, com merlões no topo, duas torres solidárias e, do outro lado da rua, a Torre de Menagem a qual tem dois pisos abobadados, o último deles com bocetes decorados, o do centro com o escudo das armas de Portugal.
Provavelmente teria havido oito portas nas fortificações da cidade, mas presentemente apenas existem três: Porta de Alegrete, Porta da Devesa e a Porta do Crato. Deslocalizada cerca de 12 m do sítio primitivo e embutida na muralha, encontra-se um antigo “porticum”, designado de Porta do Postigo.

Com a Guerra da Restauração, construiu-se a fortificação abaluartada da Cerca de Portalegre, adaptaram-se as torres à artilharia e construíram-se os fortins de São Cristóvão, São Pedro e Boavista. Foram ainda construídos baluartes, hoje denominados de muros, e situam-se nas proximidades do Paço Episcopal e da Porta da Devesa.

Em 2005, decorreu uma intervenção arqueológica na Praça de Armas do Castelo, da qual resultaram trabalhos de escavação, estudo e inventariação de todos os artefactos e estruturas aí enterrados. Foi descoberta uma necrópole, tendo sido exumadas sete sepulturas, identificando-se uma delas, cuja data documentada é de 1811, como pertencente ao Tenente Coronel Charles Bevan Esquire, Comandante do exército inglês.
Para além da necrópole, foram também identificados dez silos, que nos séculos XV e XVI funcionavam como lixeiras e foi nesses espaços que se descobriram inúmeros artefactos cerâmicos, em metal e em osso.
No ano de 2006, o Castelo foi intervencionado, do qual resultou uma estrutura em madeira que uniu as torres e os panos de muralha, onde funciona uma Galeria de Exposições Temporárias. Na Torre de Menagem foi instalado o Centro Interpretativo da Cidade.

A Barbacã, muro anteposto às muralhas que servia para defender o fosso, encontrava-se degradada e inacessível ao público. Foi igualmente reabilitada, apresentando a porta de acesso, um trabalho escultórico.

Atualizado em 10/06/2020
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