Skip to main content

Cultura em Quarentena | Recordamos o concerto de Marc Ribot, no CAE Portalegre

O guitarrista Marc Ribot conta até à data com sete discos a solo, o que denota bem a importância que dá ao formato. Alguns deles tornaram-se em marcos fundamentais da exploração de novos vocabulários e técnicas para a guitarra, como são os casos de “Plays the Work of Frantz Casseus”, “Don’t Blame Me” e “Silent Movies”. O seu mais recente disco a solo é “Songs of Resistance: 1942–2018”, do ano passado, uma obra marcadamente política e que reflete os tempos conturbados em que vivemos.

O que este músico fez com Tom Waits e com os Lounge Lizards, de John Lurie, bastaria para ter um lugar na história, mas Ribot foi mais longe, atravessando os mais diversos géneros e estilos musicais – a sua presença fez-se (faz-se) sentir no jazz, no rock e na pop, ora colaborando com Robert Plant, Caetano Veloso e Laurie Anderson, ora trabalhando com figuras como John Zorn, McCoy Tyner, James Carter, Brother Jack McDuff, Wilson Pickett, Rufus Thomas e Chuck Berry.

A solo, Marc Ribot tem levado para os palcos as bandas-sonoras de sua autoria, para uma série de filmes mudos, uns vindos dos primórdios do cinema e outros de índole experimental, indo do bem conhecido “O Garoto de Charlot” às curtas-metragens com técnicas “direct-on-film”, de Jennifer Reeves. É o que vamos ter o privilégio de lhe ouvir…

 

Atualizado em 13/06/2020
Font Resize